Sem motivo...
Sem motivo para escrever... necessitei da escrita e tentei encontrar temas para abordar. Não sabia mais consultar minha alma. Estive tão envolvido com assuntos materiais que, mesmo em minha preparação espiritual, esqueci-me de mim. As minhas autenticidades esconderam-se internamente e sucumbiram. Sem ater-me ao destino sólido naveguei em mares líquidos, liquefeitos por restos de mim. Quis escrever-me, mas sem motivo escrevi a todos. Quis beneficiar-me, mas sem contato emanei a luz que de meu espírito é emanada para as minhas ações perispirituais. Quis e não quero mais deter-me na preocupação das coisas pendentes. Na falta da realização, quis paz e agora enobrecido de sensação pura, purifico aos meus. Quis ser o que sou e perdi-me na falta de paciência e de calma. Quis muito e na verdade quero bem menos. Dominado agora pela necessidade de escrever, pus, em minha mente, a aquietação do espírito, e instantanemente me vinheram essas palavras brutas e necessárias. Em mim, repouso farto. Vej