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Mostrando postagens de setembro, 2009

e a nossa voz embargava de emoção

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Sem ti senti a falta de mim em meu peito Olhei-me e faltou-me o ar gélido no meu quente coração Fiquei escasso de paz e de tranqüilidade Angustiei-me em lágrimas quentes Pergunto a vós se já sentistes águas térmicas a rolar de dentro de nós   Com ti contei a todos o amor que senti Gritei sem voz para um público inexistente Corri por teu corpo como fogo ardente E guardei-me no sopro frio da tua boca   A partir triste e apático Percebi a iluminação do teu olhar E o carinho do teu falar   Tímido em teu medo vão Em componentes do teu abraço distante E em nossa voz embargada de emoção

por ser culturalmente artístico...

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Há uma enorme diferença entre ser remunerado e trabalhar com algo. Fiquei extremamente surpreso ao perceber a visão hostil dos profissionais que trabalham com arte. Vivenciei uma atitude inesperada que me despertou para uma enorme dúvida... o que é exercer-se profissionalmente em meio a um momento culturalmente excitante? O que nos faz organizar os nossos “aluninhos” e levá-los ao sete de setembro para marchar? Não quero discutir aqui as mediocridades que batem a nossa porta a centenas de anos atrás. Não quero pensar na democracia ou na república neste momento, mas sim no respirar cultural que as cidades vivenciam a cada escola que desfila, a cada aluno que fantasia-se tematicamente, a cada olhar que brilha dos antigos ao perceberem suas tradições sendo praticadas fielmente pelos mais novos. Grupos de Reisado, manifestações indígenas, religiões africanas, o poder militar mesclando-se com o cívico são expressões ímpares da minha cidade que pululam e preenchem um ambiente carente de mo