Defina-me ou te devoro
Vivo, hoje, em uma eterna complexidade delirante Procuro ser o mais simples possível, mas peço que a vida brilhe mais do que anteriormente Reflito sobre vários caminhos, sobre suas conseqüências e tomo atitudes que refletem forte luz nos olhos alheios... Ofusca, algumas vezes, o meu próprio olhar. Não sinto, nem ressinto coisas cotidianas, em meu recinto entram apenas afins. Torturo-me por decisões brilhantes e esqueço-me do detalhar-me, do construir-me , do definir-me. Do abraço que não escolhi ainda se darei, do formato de expressar-me que não optei por fazer... do vazio que invade cada atitude diária, repetida e nova para o meu consciente. Sou fazedor, pois como formador já me nomearam... agora quero fazer as coisas, não mais estudá-las, não mais descobri sua essência, não mais destrinchá-las como se fossem minhas e que me incidisse total direito sobre elas... quero apenas contemplá-las como a vida o faz diariamente. E nesse instante penso em olhos que brilham ao me ve