1/52 - Primeira Semana, Primeiro Filme







Sinopse e detalhes

Nenhuma família é verdadeiramente normal, mas a família Hoover extrapola. O pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada funciona para o clã, até que a filha caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada.
Retirado de: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-109815/

Minhas percepções:
Preciso começar falando que a pequena Abigail Breslin (Olive) realmente mereceu ser indicada ao Oscar, não sei se era somente sua atuação, mas principalmente o papel que dedicaram a ela fez toda a diferença no filme, e talvez em sua carreira. Menina doce, ingênua, aberta, direta e que convivia muito bem com a família desajustada. Talvez fosso o raio de sol para muitos invernos vividos ali.
No começo tive uma leve impressão que o filme caiu em algumas premiações como sorte, a fotografia do Tim Suhrstedt (não conheço nenhum trabalho seu) indicava um roteiro monótono e cheio de interpretações vazias.. Mas isso não aconteceu, Michael Arndt mostrou que comprou um ótimo roteiro, e que adaptou-o de maneira absurdamente positiva e brilhante! Eu não o conhecia, mas entre seus trabalhos se encontram: Phineas & Ferb (acho ótimo), Toy Store 3 (Lindo) e Jogos Vorazes - Em Chamas (Sucesso).
Toni Collete atendeu as expectativas sendo a mãe que orienta e negocia com todos, devo confessar que empatou na minha simpatia o Alan Arkin (ele ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante com esse filme) e o Paul Dano, respectivamente Avô e Irmão da doce Olive.
O que eu detestei foi Greg Kinnear, foi fácil não gostar enquanto ele era o pai chato que tentava vender seu sistema genial de conquistas, mas foi horrível quando o roteiro tentou favorecê-lo perdendo o pai e dando forças para a filha, acho que faltou alguma coisa na sua atuação.
Agora o que me surpreendeu foi Steve Carrel e seu Frank. Nem sei por onde começar, vamos ao ator: eu o conhecia de Um Divã para Dois, achei sua atuação detestável e promíscua. Mas agora ele conseguiu penetrar absurdamente o personagem, na hora que ele fala do Proust é fantástico!
E o personagem melhor ainda.. Cena Marcante: Olive vê os seus pulsos cortados e o questiona sobre o motivo daquilo. Diálogo intenso e bonito, deixando um gosto doce na boca e criando expectativa para o final. Sem contar seu drama de ter o namorado roubado, eu só tiraria a cena do Ken da Barbie  (o seu ex... rsrsrsrs) aparecendo forçosamente no posto de gasolina e saindo com o atual em um conversível prata.. isso é clichê?

Maravilhosa conclusão, quebra de paradigmas, diversão com o que deveria ser levado a sério, crianças sendo usadas para realizar os desejos das mães... etc.. etc.. etc.. que só conferindo o filme para ter certeza que seu final é uma grande virada de mesa.
É um filme regular que apresenta muitos pontos positivos, talvez o seu baixo orçamento e seus 5 anos de produção o fizeram amadurecer bastante. 

Então é isso, vamos ao segundo filme?

Comentários

  1. Sou louca para ver esse filme, quem sabe ele não é o próximo da minha lista??

    Abraços

    vousoltarminhavoz.blogspot.com.br

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