É radiante a sua presença
como fonte inexpressiva de ouro,
que ilumina o nosso espírito
mesmo na mais fria expressão.
Não são tuas as falas que acompanham o teu olhar,
inebriantes formas deitam-se em meu peito ao esperar-te
fantásticas cores explodem dentro de mim ao encontrar-te
e vagando em teus sons, deleito e desfruto corrompem os nossos sentimentos.
Prazer recheado de amor,
cores completas e vivas,
ímpares, seculares, unicamente tuas.
De repente havia nuvens,
talvez fossem estímulos teus,
talvez os teus amores e carinhos gritassem.
Enfim despertamos e descobrimos que havia nuvens,
que havia céu, mas que havia tudo em seu lugar,
nada era ilusão, nada era feliz.
E não te encontramos, e não te vimos,
e todos os seres residentes em mim choraram,
como uma orquestra, como um compasso,
como os limites impostos para a alma.
Saudades sentimos coletivamente,
estágio passageiro e doentio da alma
que corrompe o ímpeto e o íntimo
e invade nossas decisões.
Tudo é preto e branco sem você
e os caminhos ficaram turvos,
levando nuvens aos olhos,
conduzindo neblina ao sorriso.
A espera é o único porto que nos resta,
é a única certeza que ancora-se em nós
é o fato palpável que introduz pureza aos nossos corações
e que ilumina o nosso possível e passivo encontro,
em breve, sorriremos como se houvesse espelhos entre nós.
fico lisonjeada com tamanhos sentimentos. E sei que estou longe de agradar a teu coração tão sedento de mim. Mas saiba que a recíproca é muito verdadeira
ResponderExcluir