Interestelar - Reflexões de uma vida, não apenas de um filme



Por vezes, aprendemos com coisas simples do dia-a-dia. Na verdade, acredito que nossos maiores ganhos como seres humanos reside nas pequenas coisas que nem sempre estamos atentos.


É importante empenharmos esforços tremendos para voltarmos ao mesmo ponto. Como se nossa jornada fosse útil para nos tornamos nós mesmos. Talvez a estrada mais árdua que somos convidados a percorrer é aquela em que ao final nos tornaremos aquilo que somos.


Comparo essa sensação àquela que guardamos na academia, quando estudamos excessivamente para elaborarmos textos que sejam compreendidos por qualquer pessoa, inclusive leigos no assunto, e que esse texto seja rico de informações nos setores que nos propomos a desenvolver.

Sinto que perceber isso aos 28 anos é algo extremante útil. O peso dos dias avançam e inevitavelmente entramos no funcionamento do espaço e do tempo que estamos incluídos, mas se bem soubéssemos temos em nossa mente uma matriz geradora de alteração nessa relação, e essa matriz nos faz ter a leveza dos dias e tranquilidade do caminho a ser seguido. 

Quando investigamos nosso ser, podemos cair em ambientes escuros e frios, como também podemos encontrar paisagens reveladoras que nos proporcionam a capacidade de continuidade da vida, essa capacidade é diferente de viver. Quando sabemos da continuidade da vida é simples passar por um corredor que afete minha saúde, pois já sei que mesmo com a saúde afetada eu terei continuidade, ou seja, eu irei me curar e terei em algo emocional para investir.

Os itens que podemos comprar nos distanciam deste caminhar de novas descobertas que mais tarde nos aproximará das coisas simples. Deixamos de ver os nossos filhos crescerem pelo nosso empenho de lhes dar vidas melhores. Nos ausentamos de vivenciar as nossas emoções para nos acomodar em objetos adquiridos que nos trazem falsas sensações de prazer.

Estou empenhado em buscar algo novo, e repito, sou grato por compreender isso aos 28 anos. É no olhar doce da minha filha que reside a força para continuar em busca da revelação de mais um ponto para essa enorme construção que é a vida. É na descoberta de suas primeiras letras que descubro o quanto podemos manejar os nossos órgãos, tecidos e células. É no seu engajamento social que noto o quanto podemos simbolicamente refazer alguns caminhos que se refletem em nossas conexões neurais.


E não sei se fui claro nesse texto, nem se será útil para você leitor. O propósito foi lembrar-me o quanto ainda tenho a caminhar, e o desejo de fazer essa caminhada algo leve, prazeroso e com a certeza do encontro desejado.

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