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Mostrando postagens de 2015

Filme 8/53 - A Teoria do Tudo

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Muito mais do que um filme. Ajudou-me a dar mais um passo, me fazendo tornar-me aquilo que sou, ou que tenho potencial para ser. Poucos filmes me tiram do racional crítico, esse me fez me perder em algum ponto, parece que o tempo me fez pensar sobre o tempo e quanto tempo desperdiçado existe. Parece que me trouxe uma reflexão profunda, um olhar diferente, do diferente que já sou. Honestamente ainda estou meio tonto com tudo, falar do filme é um desafio nesse momento. O ator esteve brilhante - Eddie Redmayne merece o Oscar deste ano, ele conseguiu captar as expressões mais simples e a grandiosidade da fala de cada uma. Talvez o James Marsh não leve a estatueta, mas sinceramente, pra que levar? Ele já conseguiu colocar na tela o que muitos se quer pensariam que existisse. Brilhante! Emocionante, envolvente, amável, elegante. A fotografia e a trilha sonora me encantaram! Todos perceberam os momentos de forte transição quando o diretor de fotografia optava pela câmera de &q

Filme 7/53 - Boyhood

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É como estar suspenso! Sei que há uma corda, a me segurar, sei onde colocar o meu pé, minhas mãos, sei exatamente o que fazer, como fazer, onde fazer, só não o quero feito. Parece que é estar suspenso, de braços abertos, esperando o momento, seja ele qual for, nem especial nem insignificante. É apenas o momento, nem certo nem errado, é só O momento. As vezes até me demoro no piso do desfiladeiro, subo um pouco, removo os equipamentos e fico mentindo para mim mesmo, dizendo que subindo em círculos, em rampas menores eu vou conseguir atingir o topo. Assim não vale, assim não traz a experiência profunda, assim é o assim que todos esperam que sejam, devagar e constante, divagar em formas obtusas me faz mudar. Quando percebo me atiro, me suspendo, me entrego ao limite e sumo, subo, cresço, avolumo. Parece ser irritável mentir para si mesmo, parece ser vulnerável não descobrir-se e descobrindo-se percebemos a fragilidade de ser. E é nesse subir e ficar que me acho no caminho, agite

Filme 6/53 - Ninfomaníaca Vol 2

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Fico me perguntado qual o motivo de continuações não darem muito certo aos meus olhos. Comecei a ver o segundo volume da obra de Lars Von Trier com energia total, adorei a primeira parte. Durante o filme fui esfriando e percebendo o filme previsível que ia se tornando. Poucas palavras pra equipe, acho que os atores poderiam ter buscado uma profundidade maior, não sei se cansaram dos papéis. Só sei que chegou uma hora que achei o filme super enfadonho. E tinha coisa que exploraram que poderiam ter sido menos explorada, em minha opinião, óbvio!! Willem Dafoe muito bom, mas com uma singela participação... A fotografia continuou salvando o filme, gostei muito de algumas cenas bem específicas. O roteiro me fugiu a continuidade, acho que realmente não foram as melhores escolhas para colocar na telona... sabe aquela dúvida? Temos X minutos para produzir o filme? Como preencher com o roteiro original, mas de forma que o público se sinta atraído pela obra... Acho que o filme poder

Filme 5/53 - O Jogo da Imitação

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Fantástico! O roteiro muito bem montado, acompanhar as descobertas de Alan Turing em plena Segunda Guerra me prendeu na tela de uma forma escandalosamente animadora. Não conhecia o trabalho do Morten Tyldum, e não arrisco que ele mereça o Oscar por esse trabalho, mas certamente ele merece fortes palmas pelo trabalho. Mesclar momentos da vida de Turing deu um ar sombrio e ao mesmo tempo fomos presenteados com a ideia de montar cada peça do quebra-cabeça que recebemos. Já o Benedict Cumberbatch já me fascinava em Sherlock Holmes, e esse eu arrisco que leva o Oscar de melhor ator, não assisti todos os filmes indicados, mas certamente a atuação de Benedict foi louvável, tendo como desafio o misterioso Turing. Keira Knightley merece o Oscar de coadjuvante? Caso não tenhamos uma novidade explosiva em outro filme... O duro é que ela está concorrendo com a majestosa Maryl Streep... Vamos ver o que vai dar. SUPERINDICO esse filme, principalmente se você gosta de história associada

FIlme 4/53 - O Grande Hotel Budapest

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Escolhi esse filme por sua indicação ao Oscar, confesso que é uma meta ver a lista dos indicados a melhor filme antes da premiação. O tom de humor, os cortes propositais, as cores (que lembram Pushing Daisies) e os closers perfeitos mostram a que o filme veio. Roteiro bem delineado e recheado de histórias dentro de histórias. Particularmente não gosto muito do estilo do filme, fiquei surpreso como a academia tem escolhido seus títulos. Ou parece que a produção tem mudado muito nos últimos anos. Honestamente fico sem ter muito o que falar, a minha impressão é que eu estava vendo um sessão da tarde cômico, sem as caras cômicas que sempre tivemos. Desculpem pela resenha, realmente fiquei com a sensação de não ser um filme útil nem pra divertir... Caso tenham gostado dos filmes anteriores que indiquei, não veja esse. Sigamos no projeto de 53 filmes no ano!

Filme 3/53 - Ninfomaníaca Vol 1

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Olha lá amigos e amigas, pra um filme ter esse nome e ser todo o frisson que foi... Honestamente não vi tantos horrores não, tudo bem que tem cenas de sexo explícito que se não fosse um filme do Lars Von Trier dificilmente estaria ali, na telona. No início pensei que tinha pego o arquivo errado, depois percebi a genialidade. "com a permissão de Von Trier, mas sem seu envolvimento" O que mais gostei no filme foi a visão do Seligman (Stellan Skarsgard)! Olhar sempre o outro lado, lembrar que uma moeda sempre tem dois lados, eu particularmente entregaria o título de terapeuta da doce Joe( Charlotte Gainsbourg) . Não sei se ele age assim por perceber nela a vida que não teve, e que de certa forma desejou, ou que é apenas um velhinho gentil que não gosta de ver as pessoas se rebaixarem. Mesmo que em algum momento o filme adote um tom mais cansativo é no mínimo excitante. Juro que não consegui acompanhar a sequência Fibonacci que se inicia com sua perca da virgindade (3+5)

Filme 2/53 - Lucy

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Caríssimos amigos, termino de ver esse filme com a sensação que de fato é impossível servir a dois senhores. Comecemos pelas banalidades técnicas. O filme tem uma boa direção, apesar de deixar inúmeras pontas abertas os roteiristas se esforçaram MUITO para finalizar alguns itens que poderiam empobrecer a história. Apesar do Luc Besson fazer um ótimo trabalho penso que ele quis comprar o telespectador pelos efeitos e pela extrema anormalidade que Lucy vai ganhando com o tempo. Tudo bem que a expansão da capacidade cerebral é algo fora do normal, mas lembremos que quando se trabalha com a anormalidade não dá pra usar coisas tão normais no meio do caminho. Por vezes pensei que estava assistindo algum quadrinho da marvel, e olha que gosto muito! O perigo reside ai, em colocar superpoderes em alguém normal no mundo real. Foi um risco! A Scarlett Johansson continua fantástica em minha avaliação, e o Morgan Freeman indiscutivelmente continua conseguindo fazer o diferencial em seus pers

Filme 01/53 - Operação Big Hero 6

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Caros amigos e leitores, hoje venho falar sobre uma animação! Fui ao cinema com meu sobrinho, filha e esposa para ver esse filme no cinema 3D. Na minha opinião conseguiram unir o roteiro a edição que a Disney e a Pixar tem trabalhado de forma quase perfeita. Inclusive mais uma vez trouxeram temas profundos e sérios. Em alguns pontos os diretores não se e sforçaram para manter o suspense, em outros ficou super claro o que aconteceria, pelo menos para quem assiste filmes com frequência.  De qualquer forma uma ótima animação para se ver no final da tarde com a família. Éum filme de ação que certamente consegue emocionar e envolver o público. Projetos de Robótica, Ciência e Tecnologia são apresentados de uma forma fofa e sincera. Cheio de bons ensinamentos para crianças e reflexões para adultos Operação Big Hero surpreende, alegra e ilumina aqueles que dedicam um tempo do dia para aprender mais com o  Baymax. Todos queremos um  marshmallow gigante e quentinho cuidando de