O medo é um sinal natural de autoproteção, através do medo de altura nos preservamos quando estamos a determinada distância, o medo de falhar pode nos levar a fazer algo com muito apreço e cuidado, o medo de ferir alguém pode despertar condutas de gentileza.

O desequilíbrio acontece quando o medo prevalece e perdemos a capacidade de dar continuidade aos comportamentos e estratégias mentais que temos no dia-a-dia, quando o medo se apropria da minha identidade e quando não consigo ver saída.

O medo pode me limitar e me impedir de sair de casa, pode se transformar em um processo de pânico e de fobia, pode transformar minha vida e me mostrar como, racionalmente, podemos perder o controle das nossas emoções e pensamentos.

Aprendemos que somos seres cíclicos, e se pararmos no medo estamos parando todo o nosso ser, congelando quem somos ao redor de um ar denso, ácido e tóxico.

Quando estamos com medo é importante absorver o máximo de propósito deste estado, compreender os elementos envolvidos e buscar recursos que nos ajude a superar essa etapa da nossa existência.

O medo de ter medo é uma das emoções mais inquietantes.

Possamos saber que a vida flui pelos caminhos que construímos, o medo é um dos caminhos que todos os seres humanos sabem construir, assim como a raiva, a alegria, a tristeza, a repugnância...

Distribuir o devido valor para cada emoção é algo que a sabedoria nos ensina diariamente.

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