O destino de uma nação
Filme indicado ao Oscar de 2018 e que traz no seu papel principal Gary Oldman que levou a estatueta como melhor ator.
Existem incontáveis filmes que tratam sobre as guerras mundiais, especialmente a segunda guerra e o espírito ariano comandado por Hitler. Ou essas obras falam diretamente da guerra, ou trazem de pano de fundo esse cenário para desenhar romances ou relatos reais de uma maneira cinematográfica.
Mas isso não é exatamente o que ocorre aqui, nestas quase duas horas de exibição sobre a vida de um dos homens mais fundamentais para a Inglaterra daquele período.
Gary Oldman dá vida a Winston Churchill, polêmico primeiro ministro britânico, com pouco tato e com ideias que iriam além do seu tempo. Sua visão estava sempre no futuro.
Que o Oldman é competente eu já sabia, acho fantástico como ele absorve o imaginário dos personagens e nos conta (mesmo que em rápidas cenas) o que acontece em uma vida inteira, podemos destacar o que ele faz em Batman como o comissário Jim Gordon. Ou em Harry Potter como Sirius Black. Mas honestamente, o que ele faz nesse filme é deslumbrante. É como se ele não só estivesse lá (durante a historia real), como fosse capaz de captar vozes do além. Não sou um exímio conhecedor do Churchill, mas se há uma forma de pensa-lo é como Oldman o retrata nesse filme.
Regado por um fotografia que mescla os costumes britânicos ao risco iminente de uma guerra, O destino de uma nação teve tudo para levar a estatueta de melhor filme, se não contasse com o Guilhermo del Toro dirigindo o filme concorrente (A forma da água - que já escrevi sobre ele aqui no blog).
Vale a pena ressaltar que Joe Wright, diretor deste filme, é britânico e já dirigiu dois filmes que representam a obra de Jane Austen (Desejo e Reparação e Orgulho e Preconceito). Por esse motivo ele consegue exibir de maneira visceral o combustível daquele povo para permanecer firmes e evitar ceder à Alemanha, ao império nazista e principalmente a Adolf Hitler.
Bom filme, boa obra. Recomendo imensamente para aqueles que querem saborear mais um pouco desta grande história que influencia nossa arte e nossas vidas até os tempos atuais.
A.B.
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