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Como nos sentimos?

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Nossas emoções podem ser reguladas e organizadas ou descompassadas e completamente jogadas ao vento .  Monet Geralmente no primeiro cenário temos uma vida bem planejada e executada com muita destreza, são seres humanos que possuem tudo para serem felizes , tudo, absolutamente tudo que está fora desses indivíduos está no seu devido lugar; galgaram degraus, se esforçaram muito e colhem agora todos os frutos que plantaram, só que isso tem um preço . Pressionar a mente e seus sentimentos transforma o ser em uma bolha de profunda angústia , cheia de desespero, ansiedade e compulsões. No segundo cenário a vida que se vive é tão intensa quanto o que se sente , as coisas ficam desorganizadas fora de si para que o sujeito lembre-se o quão tudo está fora do seu lugar dentro de si, e isso é libertador , as emoções brotam, mesmo aquelas desconfortáveis, mas com a mesma força que surgem , se esvaem . Pessoas que vivem assim deixam a pia cheia de louça por semanas, deixam o ch...

Obrigado!

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Essa é uma postagem simples, em essência de agradecimento. Ontem foi Segunda, ontem foi dia de Sua Mente em Foco no Alternativo Som Zoom. Além de todo o carinho dos ouvintes que tenho recebido temos diversas pessoas do Brasil assistindo em meu perfil pessoal do Facebook, ontem essas pessoas fizeram perguntas e contribuíram nos comentários. Escrevo esse texto no intuito de me desculpar por não ter comentado tudo, bem como de agradecer todo o carinho que recebo através das mídias sociais e pessoalmente nos lugares que encontro ouvintes e pessoas que acompanham meu trabalho. Os últimos meses foram bem cansativos e desgastantes, a quantidade de atividades que tenho desempenhado é exaustiva, mas sei que foi uma escolha com prazo determinado. O mestrado tem me oportunizado visões muito ricas sobre tudo o que estudo e escolhi praticar como profissão. A gratidão é uma das emoções mais puras do ser humano, por vezes ele se confunde com outras emoções, mas quando ela surge isolada de tu...

Escrever ou falar? Para onde estamos caminhando?

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Existem textos que pulam dentro de nós e só sossegam quando são colocados para fora. Vez ou outra me pego sentindo falta de escrever por aqui, independente dos leitores é como se os vídeos do facebook não fossem suficientes para materializar minhas ideias. Acabo percebendo o crescente número de visualizações, mas aquilo não é suficiente para aliviar o peso dos pensamentos. O pensar me parece que está diretamente associado ao escrever. Quando falamos nem sempre pensamos e por isso expressamos coisas que não deveriam ser expressadas e que por vezes nos causam constrangimentos. Estou impactado com o adoecimento da nossa sociedade. Sofremos tanto psiquicamente que qualquer luz, qualquer conforto, qualquer alívio da angústia já "muda a nossa vida". Vejo palestrantes ajudando centenas de pessoas a gritarem Yes e se sentirem bem... isso me assusta... me assusta saber que você ao ler esse texto pode não se sentir melhor, e talvez até sinta-se um pouco triste, abatido... e...

Basic emotions

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Ser humano é ao mesmo tempo algo glorioso e extremamente cansativo. Saber que nesse instante seu coração já bateu centenas de vezes, faz parte da grandiosidade do fato de humano ser. Saber que seu pulmão empreendeu incontáveis movimentos para te manter vivo é fantástico , e tudo isso sem a sua anuência . Seu corpo apenas prossegue fazendo de tudo para viver . Descobrir as potencialidades da nossa mente e deixar que nossos neurônios criem e recriem conexões é maravilhoso, principalmente quando aprendemos a direcionar essas sinapses para o que julgamos útil e essencial na nossa existência. O porém estar no porvir. Somos humanos em todos os aspectos, inclusive em nossas emoções básicas , ao mesmo tempo que somos seres de possibilidades infinitas somos escravizados pela raiva , ou pelo ciúme , ou pelo medo de estar só . O que é extremamente curioso, pois estar só é exatamente o que faremos por boa parte da nossa vida, ao dormir, mesmo dormindo ao lado de alguém dormimo...

Dr. Estranho e seus ensinamentos

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Acabo de ver Dr. Estranho. Apesar de ser um quadrinho devo confessar que há muito o que aprender. O filme é muito bem idealizado, a atuação de Benedict Cumberbatch é sempre inspiradora. Mas vamos às reflexões que me motivaram a escrever esse texto. O tempo e sua relatividade, saindo do místico e trazendo a nossa realidade existe uma potencialidade em nossa mente que ainda é imperceptível, acessamos diariamente o passado e construímos futuros para nossa vida, só não percebemos que estamos fazendo isso. A sensibilidade da percepção desses elementos é que nos torna especiais. O termo que me vem a mente é consciência, mas resisto a chamar assim, pois se expresso que é na consciência que ganhamos autonomia estarei negando o princípio freudiano do inconsciente como direcionador das nossas escolhas e sentimentos mais sutis. Portanto ainda não sei como chamar essa habilidade de mergulhar em nosso inconsciente e mesmo assim estarmos atentos e termos autonomia para direcionar nossa...

Fenômenos midiáticos, para que servem?

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Aqueles que me conhecem pessoalmente sabem que eu tenho pouco tempo para TV e deixei de ver canais abertos há alguns anos. Porém continuo me atualizando dia após dia através do twitter , uma rede social leve e com poucos debates intermináveis que envolvem os egos inflados que observamos no facebook. Pois bem, hoje ao abrir o meu twitter encontro nos assuntos mais comentados um tema bastante incomum: goza na minha boca . Depois de algumas leituras descubro que uma participante do BBB, embaixo do edredom, enquanto transava com um outro participante soltou o pedido: goza na minha boca. Comecei a ver que haviam diversos comentários , uns que criticavam-na pelo pedido, outros que criticavam a sociedade por ter o sexo como tabu, e outros que acreditavam que o problema da sociedade era com a sexualidade feminina e a visão moderna deste aspecto. Então resolvi escrever esse texto para refletir sobre algumas perguntas: 1) Como podemos observar o pedido incomum em uma ótica mental/emoci...

Déjà vu

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“Aonde fica a saída?", Perguntou Alice ao gato que ria.  ”Depende”, respondeu o gato.  ”De quê?”, replicou Alice;  ”Depende de para onde você quer ir…” Lewis Carroll - Alice no País das Maravilhas Segundo algumas pesquisas norte-americanas cerca de 2/3 da população mundial já passou por essa situação de estranheza, como se já tivesse vivido aquela cena, e mais: como se pudesse prever alguns milésimos de segundos. Infelizmente temos poucas pesquisas científicas sobre o Déjà vu por um motivo muito simples: A imprevisibilidade do fato.  Quando você se encontra, inusitadamente, com esse fenômeno neurológico, parece que você desenvolve uma super-habilidade de estar a frente, de acessar micro-segundos da realidade, de saber o futuro. E o mais interessante: Tudo isso é gerado pelas áreas do seu cérebro responsáveis pela memória.  Já sabemos que o Déjà vu acontece quando a informação vai direto para a memória de longo prazo, sem passar pela me...