Quem eu sou? Quem sou eu? Por Adriana Tavares
Ecos de mim
Sou o que quero e o que escrevo, sou uma, duas, sou milhões.
As vezes não sou ninguém, apenas um esboço rascunhado às pressas.
Sou o que quero e o que escrevo, sou uma, duas, sou milhões.
As vezes não sou ninguém, apenas um esboço rascunhado às pressas.
Eu sou parte de um todo inacabado, em vias de se desconstruir.
Sou o ciclo que nunca chega ao fim, e que se renova de maneiras diferentes.
E de tantas cores e matizes, sou às vezes a ferida, noutras cicatrizes.
E de tantas cores e matizes, sou às vezes a ferida, noutras cicatrizes.
Sou a linha mais tênue entre a dúvida e a certeza.
Sou uma mescla de sonhos e vontades, sou a volta de um longo caminho e o enlace eterno de mentes.
Sou uma mistura de tudo o que vivi e que aprendi.
Sou uma releitura de mil outras que possam vir a ser, mães, filhas, irmãs, amigas, Marias, Anas, Joanas, Franciscas, Biancas, todas elas ainda em estado de pilhagem de sentimentos e vivências.
Sou a índia, negra, branca misturada e embalada em linhas geneticamente modificadas pelo tempo.
Sou uma alma em lapidação, um pedaço de muitas outras eus que se perderam no passado e que busco reunir.
Sou a índia, negra, branca misturada e embalada em linhas geneticamente modificadas pelo tempo.
Sou uma alma em lapidação, um pedaço de muitas outras eus que se perderam no passado e que busco reunir.
Sou um complexo "em obras"...
Sou medo, sou vertigem, sou o que me ensinaram meus avós, e seus antepassados.
Sou poeira levantada na estrada, sangue derramado pela fé, sou as mortes que nunca desejei mas que carrego em minha miscigenação a tanto esquecida.
Sou a fome que nunca tive, e o cansaço da volta pra casa.
Sou a igualdade gritada nos porões, sou levantes e desbravamentos.
Sou a corrente que aprisionou, sou a pena que libertou, mas de tudo que fui eu ainda sou.
Sou um devaneio pensado por Deus, uma realização soprada ao vento e passarei sem marcas no mundo, ou deixarei fincado meu nome.
Não importa.
Sou tudo e nada.
Sou medo, sou vertigem, sou o que me ensinaram meus avós, e seus antepassados.
Sou poeira levantada na estrada, sangue derramado pela fé, sou as mortes que nunca desejei mas que carrego em minha miscigenação a tanto esquecida.
Sou a fome que nunca tive, e o cansaço da volta pra casa.
Sou a igualdade gritada nos porões, sou levantes e desbravamentos.
Sou a corrente que aprisionou, sou a pena que libertou, mas de tudo que fui eu ainda sou.
Sou um devaneio pensado por Deus, uma realização soprada ao vento e passarei sem marcas no mundo, ou deixarei fincado meu nome.
Não importa.
Sou tudo e nada.
Eu sou o que me pede o coração...
Finalmente... Que legal Drica!!!!! Que tenhas sempre inspiração e amor corajoso para contribuir com um mundo cada vez mais bonito. Gratidão!!!!
ResponderExcluirQue sua visita aqui seja constante. Grata pelo carinho
ExcluirEsse texto ficou maravilhoso, realmente eu sou o que me pede o coração. SENSACIONAL.
ResponderExcluirQue bom que você gostou, espero poder está era contribuindo com boas sensações.
ExcluirNossa que texto incrível. Me fez mergulhar na nossa historia e na minha vida. Parabéns, que você consiga trazer outros textos assim para nós.
ResponderExcluirBjus**
http://imagine-livros.blogspot.com.br/
Oiie
ResponderExcluirAdorei o texto, achei maravilhoso. Principalmente a parte em que é citado o meu nome (Bianca) kkk adorei
Que texto maravilhoso! Não consigo nem encontrar palavras para descrever o que achei desse texto, alem de maravilhoso
ResponderExcluirUAU!!!!!! Que texto maravilhoso, o que dizer quando um poema desse nos toca? Parabéns, porque realmente ficou incrível.
ResponderExcluirUm grande beijo e que traga sempre mais poemas como esse.
sussurrandosonhos.blogspot.com.br
Que leitura agradável....Adorei
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